Websérie explica Mapa de Experiências e sua ligação com aprendizagem de língua adicional

Sensações

A primeira são as sensações, que vem para nós em forma de estímulos externos e que captamos por meio dos cinco sentidos. 

Percepções

Já a segunda coisa é a percepção, que vai direcionar sua atenção para algum estímulo específico. Quando você direciona sua atenção, você está percebendo algo. 

Emoções

A terceira são as emoções, e elas são reflexivas. Elas não dependem da nossa vontade, pois são fruto do que os nossos neurotransmissores nos fazem sentir. São muitos neurotransmissores agindo no corpo inteiro e não há domínio sobre isso, pois se trata de um reflexo do que você recebe e de como se interpreta desses estímulos. 

Pensamentos

A quarta coisa que nosso sistema nervoso possibilita são os pensamentos, e eles podem ser reflexivos ou intencionais. Ou seja, eles podem simplesmente aparecer (reflexivos) ou podemos decidir pensar em algo específico (intencionais). 

Eles são muito parecidos com a percepção, e o que difere um do outro é que as percepções são a habilidade de focar no que os sentidos captam, já os pensamentos nos permitem ir ao passado, antever o futuro e antecipar o que vai acontecer. Esses pensamentos são de uma complexidade maior do que a simples percepção. 

Comportamentos

Por fim, os pensamentos levam à quinta coisa, que são os comportamentos. Na verdade, todas as coisas que mencionamos até então nos levam aos comportamentos e às ações. Isso porque o sistema nervoso foi desenhado para nos levar a ações e comportamentos. Então, através deles é que podemos construir experiências. 

Mapa de experiências

Todos os cinco processos citados são de fundamental importância para entender o próximo conceito, que é o conceito do “global” – corpo, mente e cérebro estão completamente interligados. Isso porque nós percebemos todas essas cinco coisas, recebemos os estímulos e os qualificamos com todo o corpo. 

O produto disso é o mapa de experiências, e de acordo com Vanessa Tenório, é isso que nos torna únicos. “Cada um de nós tem seu mapa de experiências, e quanto mais se vive, mais esse mapa se torna único. Afinal, cada experiência vai tornando o mapa mais individualizado”, acrescenta.

Como relacionar esses conceitos a aprendizagem de uma língua adicional?

A diretora destaca que todo esse conhecimento tem muito a ver com como se vê uma língua adicional, o que ela significa, como deve ser ensinada e como é aprendida. Tudo isso a partir de um ponto de vista holístico. 

De acordo com ela, o que precisa ser discutido é: por que a aprendizagem de uma língua adicional não se resume à aprendizagem de estruturas, de vocábulos e de coisas superficiais ou, simplesmente, de um treino linguístico? É essa base que a neurociência traz que vai iluminar essa discussão.

Para conferir o vídeo onde ela explica cada um dos conceitos abordados aqui, veja o vídeo logo abaixo. Se você gostou do conteúdo, siga nossas páginas no Instagram e no LinkedIn para saber quando os próximos forem lançados!