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Educação inclusiva: como pôr em prática no cotidiano escolar?

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A educação no Brasil passou por várias mudanças significativas nos últimos anos. Por meio delas é possível enxergar grandes mudanças na forma de lidar com os alunos e suas singularidades. Na prática, isso significa que é cada vez mais presente o senso de inclusão de todos os estudantes dentro da sala de aula - independente de suas origens, credos, deficiências físicas ou mentais.

Porém, o caminho para uma educação inclusiva de impacto é longo e cheio de obstáculos. Então conhecer métodos que propiciem esse senso de inclusão é fundamental para qualquer educador. Por isso, listamos algumas práticas que podem ajudar a tornar seu processo de ensino ainda mais alinhado ao que já é uma realidade na BNCC. Confira!

Quais são os pilares que sustentam a educação inclusiva?

O primeiro passo para exercitar uma educação inclusiva dentro da sala de aula é entender os pilares que sustentam esse conceito. Atualmente ela divide-se em 5 bases, que são:

  • Toda pessoa tem o direito de acesso à educação;
  • Toda pessoa aprende;
  • O processo de aprendizagem de cada pessoa é singular;
  • O convívio no ambiente escolar comum beneficia a todos;
  • A educação inclusiva diz respeito a todos.

Conheça 4 práticas eficientes de educação inclusiva

Inclua a educação inclusiva no cotidiano escolar

A educação inclusiva deve fazer parte do dia a dia escolar. Essa é a primeira prática que você deve aplicar em sua escola porque ainda há muitas questões consideradas tabus. A forma mais simples e efetiva de trabalhar essa questão é promovendo diálogos que englobam toda a comunidade escolar. Não meça esforços para conscientizar as pessoas que fazem parte da rotina da escola nem exclua pessoas desse debate. Todos devem participar de reuniões sobre o assunto e entender seus papéis dentro dessa questão.

Respeite os ritmos de aprendizado

Professoras e professores são os principais mediadores de práticas inclusivas dentro de uma escola. Afinal, são eles que orientarão e guiarão os alunos. Para que a jornada de aprendizado desses estudantes seja proveitosa, é importante que o profissional entenda e respeite os diferentes ritmos de aprendizagem. 

No dia a dia, isso é uma prática constante de empatia e paciência. Mesmo quando estão no mesmo ano, os alunos aprendem de formas diferentes. Por isso, em uma sala de aula inclusiva, os conteúdos das aulas são considerados objetos de aprendizagem. Logo, cabe ao aluno - com intermédio do professor - construir aquele conhecimento da maneira que é mais efetiva para ele. Isso, inclusive, está disposto na BNCC.

Capacite os profissionais de sua escola

Para lidar com questões de inclusão da melhor forma, os profissionais precisam manter-se em constante evolução e aprendizado. Logo, investir em capacitação também é uma prática inclusiva. Quais cursos ou seminários tratam dessas questões e podem entrar no radar da equipe pedagógica? Quais redes de apoio podem acolher e orientar os profissionais da escola com essas questões? Alinhe isso ao calendário escolar e, se possível, leve pessoas que possam falar isso diretamente para a instituição. 

Foque em competências, não em dificuldades 

Um profissional da educação que pratica a educação inclusiva foca nas competências de seus alunos, não nas dificuldades ou limitações que ele possui. Logo, um trabalho importante para alcançar esse objetivo é conhecer individualmente cada aluno a fim de identificar suas potencialidades. 

Portanto, nunca busque atividades diferentes para algum aluno que possua algum tipo de deficiência. É importante pensar em práticas que consigam abranger o maior número possível de alunos - inclusive os que possuem deficiência de qualquer tipo.

Como você viu, a educação inclusiva não trata-se apenas de uma visão do futuro da educação - é uma realidade que precisa ser aplicada diariamente para assegurar o direito à educação para todos. Se você gostou deste artigo, não deixe de conferir outras publicações em nosso blog que discorrem sobre práticas pedagógicas!

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