10 dicas para falar sobre o Setembro Amarelo nas escolas

Sep 18, 2024 11:57:15 AM | Systemic Bilingual 10 dicas para falar sobre o Setembro Amarelo nas escolas

O Setembro Amarelo é uma oportunidade para discutir a saúde mental, e o ambiente escolar pode ser um espaço propício para essa conversa.

O Setembro Amarelo é uma oportunidade para discutir a saúde mental, e o ambiente escolar pode ser um espaço propício para essa conversa 

Durante esse mês, a presença de campanhas e símbolos amarelos em espaços públicos desperta a curiosidade dos alunos, oferecendo uma chance de trazer a discussão para a sala de aula de forma leve e informativa.  

A iniciativa, criada em torno do Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, em 10 de setembro, busca conscientizar sobre a importância de cuidar da saúde mental e incentivar quem precisa de ajuda a buscá-la sem medo.  

Quer saber como introduzir esse tema com seus alunos? Continue a leitura! 

Por que falar sobre o Setembro Amarelo nas escolas? 

Falar sobre o Setembro Amarelo na escola é uma atitude estratégica, especialmente diante do aumento significativo de transtornos mentais entre os jovens.  

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou em 25% no primeiro ano da pandemia de Covid-19, e os jovens estão entre os grupos mais afetados.  

Dados da Organização Mundial da Saúde, por sua vez, revelam que mais de 700 mil suicídios ocorrem anualmente no mundo, sendo cerca de 14 mil no Brasil, com uma média de 38 por dia.  

Além disso, o suicídio é a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, e tem crescido de forma alarmante até mesmo entre crianças de 5 a 14 anos, com quase 200 casos registrados em 2021, o maior número desde 1996.  

Esses dados assustadores evidenciam a urgência de discutir saúde mental nas escolas para conscientizar e criar um ambiente seguro onde os alunos possam se sentir confortáveis para pedir ajuda. 

10 dicas para abordar o Setembro Amarelo nas escolas 

Ignorar o Setembro Amarelo nas escolas pode deixar muitos alunos sem o suporte necessário, enquanto trazê-lo à tona de forma cuidadosa e acolhedora ajuda a quebrar o tabu que cerca a saúde mental. 

O tema, muitas vezes, ainda é visto como tabu, mas que precisa ser abordado com sensibilidade, especialmente entre crianças e adolescentes.  

A seguir, confira 10 dicas sobre como abordar o Setembro Amarelo nas salas de aula!

Conheça a realidade dos alunos

Cada comunidade escolar tem suas próprias peculiaridades e necessidades. Por isso, é importante conhecer as preocupações e experiências dos alunos para adotar abordagens que sejam adaptadas à realidade escolar.

Promova rodas de conversa

Organize momentos de diálogo entre alunos e professores, permitindo que todos expressem suas preocupações e aprendam sobre a importância de cuidar da saúde mental.

Naturalize a discussão

Sem dúvidas, o tema da saúde mental ainda é tabu em muitos espaços, e a melhor maneira de naturalizar a discussão é simplesmente falando sobre ela. Você pode fazer isso de forma leve e lúdica, como distribuindo fitinhas amarelas, atividades temáticas e distribuição de materiais gráficos sobre o tema.

Capacite professores e colaboradores

Capacitar professores e funcionários é uma medida estratégica que facilita a identificação de comportamentos suspeitos, sinais de alerta e situações de crise. Essa formação pode facilitar a identificação de eventuais problemas e o apoio às vítimas.

Trabalhe com projetos interdisciplinares

Integre o tema do Setembro Amarelo em diferentes disciplinas, como literatura, arte ou ciências, criando atividades que estimulem a reflexão sobre bem-estar emocional.

Ajude os alunos a identificar sinais de alerta

Oriente os alunos a identificar sinais de alerta em si mesmos e nos amigos, como sintomas de depressão e ansiedade. Isso pode ampliar a discussão sobre a saúde mental e criar um ambiente acolhedor, onde pessoas que passam por esse drama podem se sentir acolhidas e ouvidas.

Convide profissionais da saúde mental

Trazer psicólogos ou terapeutas para falar com os alunos pode ajudar a esclarecer dúvidas e desmistificar o tema.

Utilize recursos visuais

Incentive os alunos a criar cartazes, murais ou exposições sobre a importância da prevenção ao suicídio e do cuidado com a saúde mental. Também é recomendável indicar a leitura de livros e a exibição de filmes que abordem temas relacionados à saúde mental para servir como ponto de partida para discussões.

Estabeleça canais de apoio

Reforce que a escola tem canais de apoio, como o serviço de orientação psicológica, onde os alunos podem procurar ajuda sempre que necessário. Lembre-se de que, muitas vezes, a escola é um espaço em que as crianças passam boa parte do tempo e pode oferecer um acolhimento nem sempre disponível em casa ou na rua.  

Engaje a comunidade escolar

Por mais importante que seja debater o Setembro Amarelo com os alunos, vale a pena investir em iniciativas que promovam o engajamento de toda a comunidade escolar, incluindo as famílias. Colocar o “pé para fora” da escola, incentivando pais, mães e responsáveis a identificar sinais de alerta, procurar ajuda e discutir sobre saúde mental, pode impactar a comunidade escolar de forma direta e duradoura. 

O cuidado com a saúde mental não pode se limitar ao Setembro Amarelo 

Falar sobre o Setembro Amarelo nas escolas vai muito além de conscientizar sobre a importância da saúde mental: trata-se de criar um ambiente seguro e acolhedor, onde os alunos se sintam à vontade para expressar seus sentimentos e buscar ajuda.  

Para auxiliar as escolas parceiras nessa missão, o Systemic oferece assessoria pedagógica vitalícia, além de um currículo completo que inclui temas e estratégias voltadas para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais dos alunos.  

Esse suporte contínuo garante que a escola tenha os recursos necessários para abordar temas delicados como saúde mental de forma eficaz.  

Acesse nossas redes sociais e o blog para conhecer mais sobre como abordar o Setembro Amarelo nas salas de aula e outras iniciativas que fortalecem o bem-estar emocional dos estudantes.